Quando ela nos mostrou as fotos,
ficamos admirados e boquiabertos. Mas, passado o impacto inicial, resolvemos constatar
in loco o que sempre nos pareceu ser
impossível: um muro repleto de orquídeas floridas em pleno sol e muito vento
numa cobertura em frente ao mar de Ipanema. Ora, segundo as regras básicas do cultivo de
orquídeas, que aprendemos logo que a paixão por essas plantas começa, orquídea
gosta de luz - mas nada de sol direto. Se essa é a regra, contudo, também é a
exceção, ao menos neste caso. Foi assim que, numa manhã de setembro, fomos
conhecer as plantas que nossa sócia Ana Cristina Santos de Sousa cuida com
tanto carinho e amor.
Phalaenopsis, Renanthera, Catlleya gutata, Dendrobiun nobilis, híbridos
de Cattleya, Denphal, Oncidium cherry
baby, Paphiopedilum, Epidendrum, Laelia lobata e até Cymbidium Cristina botou no mural. Tudo isso ao lado de ripsális,
samambaias, lírios, marias-sem-vergonha e íris, que na semana anterior à nossa
visita, aliás, estava com cerca de 70 flores abertas, segundo nossa anfitriã.
Cristina se diz iniciante na
orquidofilia mas o fato é que, desde junho do ano passado, ela cuida de um
mural repleto de placas de xaxim, presas em uma estrutura de ferro recoberta
com fibra de coco. E muito bem, por sinal, molhando as plantas todos os dias,
no verão, e até mesmo duas vezes ao dia, se o tempo estiver muito quente. No
inverno, já dá pra molhar somente duas vezes na semana, diz ela, uma vez que conta
com a ajuda de uma mangueira gotejadora, que mantém úmido o xaxim por meia
hora, três vezes na semana.
Mesmo sem conhecer bem a técnica,
Cristina aduba as plantas uma vez ao mês e só usa inseticida quando aparece
muita formiga – explica. De resto, as plantas estão super saudáveis, sem fungos,
lesmas, bactérias ou qualquer outro visitante indesejado que comprometa sua
saúde. O resultado é belíssimo. Confira agora as fotos.
Todas as fotos são de Eliomar Santos - diretor financeiro da OrquidaRio
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