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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Uma tarde no Alto da Boa Vista.



Tarde de sábado no Alto da Boa Vista - um orquidário à vista! Mais um, dos que nos propusemos visitar, entre comerciais e “os de casa”: Orquidário Edom, do Damaso, nosso sócio cozinheiro (que faz pães e sopas como ninguém), músico, fotógrafo, ex-presidente, ex-vice e que nos recebeu em sua residência com uma mesa farta, ao lado de Luisa, no último dia 10. O nome do orquidário foi dado por um amigo gozador, que fez meio que um trocadilho com o apelido que nosso anfitrião recebeu, por conta dos famosos pães que produz no “alto do Alto”, onde mora ou se esconde. Lá, além de cuidar de orquídeas, ele faz os famosos “Pães do Monge”, que tivemos o prazer de saborear junto com umas sopas divinas.
Talvez pelo físico, talvez pelo lugar onde mora, um pouco mais recolhido do tumulto da cidade grande, pelo modo de viver ou pelo seu jeito de ser, Paulo Damaso tenha recebido a alcunha de Monge. O fato é que passamos um tarde agradabilíssima conhecendo as cerca de 600 plantas do nosso amigo – quase todas espécies, entre Cyrtopodiums, Coelogynes, Zygopetalum, Houletias, Miltonias, Dendrobiums, Laelias rupícolas, Sobralias, Brassavolas, Renantheras, Brifenarias e outras que eu possa não ter mencionado.
“Híbrido tenho muito pouco, prefiro as plantas com pedigree” – brinca o Monge, que nos mostrou muita planta bonita e bem cuidada, apesar de lutar contra uma umidade constante o tempo todo, por ter sol apenas durante seis meses do ano. E, nessa época, ele precisa correr com protetores para não deixar o sol queimar tudo. O macete foi plantar arbustos que ficassem na frente do sol e protegessem o orquidário, que já existe há cerca de 8 anos - tempo suficiente para ele ter todas as Miltonias brasileiras e por volta de 26 espécies de Brifenarias.
Obrigada por nos abrir seu canto, Paulo. Não fossem as orquídeas, não teríamos sabido que o “Pão do Monge” é dos deuses.

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